TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTO: DIVULGAÇÃO 
FONTE DE CONSULTA: BEST CARS

No pós-guerra, no início da década de 1950, os italianos já tinham a Ferrari e a Alfa Romeo, os alemães a Mercedes, a Auto Union e a BMW e os ingleses a Jaguar e a MG. Nos Estados Unidos havia a Cadillac, a Lincoln e a Plymouth. Mas estes eram carros luxuosos, muito formais, e os norte-americanos queriam carros esportivos como os europeus.

A primeira solução foi importá-los direto da Europa. Os ex-combatentes da Segunda Guerra tinham mais facilidade. Já o cidadão comum não tinha como comprá-los, pois eram muito caros. E, patriotas como sempre, desejavam comprar um esportivo genuinamente norte-americano, que ainda não existia.

Após ver a rival Ford superar suas vendas pelo segundo ano seguido, a General Motors, além de comprar este sonho nacionalista, agarrou a oportunidade de criar o primeiro cupê esportivo 100% fabricado nos Estados Unidos.

Em 1951 foi dado o pontapé inicial para o projeto Opel (sem ligação com a bandeira europeia da GM). A homenagem ao barco de escolta da Marinha inglesa na Segunda Guerra, chamado corveta, já estava decidida: mas o nome seria Korvette, com K. Mudaram para C, para se aproximar do nome da marca que iria fabricá-lo, a Chevrolet.


O primeiro protótipo se chamava EX-122 e foi projetado pelo engenheiro-chefe de motores Ed Cole e o especialista em chassis Maurice Olley. O estilo ficou a cargo do chefe do departamento responsável Harley Earl.

Todo projeto foi chefiado por Zora Arkus-Duntov. E em quinze meses já estava pronto. A apresentação do Corvette definitivo ocorreu no Motorama, um pequeno Salão do Automóvel realizado no Waldorf Astoria Hotel no dia 17 de janeiro de 1953.

Começava uma história que você lerá em sete capítulos em sete posts com links abaixo, representando todas as gerações do Chevrolet Corvette.