TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO


O utilitário esportivo grande Santa Fe é mais um modelo da Hyundai a adotar o conceito de escultura fluída e seguir o processo de renovação visual da linha da marca sul-coreana. Agora só faltam os sedãs luxuosos Genesis e Equus.

O grandalhão Veracruz foi descartado e sua proposta transferida para o Grand Santa Fe. Por enquanto, é o Santa Fe mais curto que está à venda no Brasil em duas versões: de cinco e sete lugares, custando respectivamente, 135 e 155 mil reais. 



Ambas são equipadas com o motor V6 3.3 de 270 cavalos, no lugar do antigo V6 3.5 de 285 cv. O motivo do retrocesso é a economia de combustível. Desculpa que não cola, pois no exterior há um bloco 2.0 turbo, de injeção direta, que tem 267 cv e é tão econômico quanto dinâmico. O câmbio é automático de seis marchas sequenciais e a tração nas quatro rodas.

Grand Santa Fe, verdadeiro sucessor do Veracruz, ainda não lançado por aqui. 


O estilo do Santa Fe ficou mais próximo ao do utilitário médio ix35, com as janelas laterais ascendentes e afunilados na altura da coluna traseira (no Grand a área envidraçada é plana), vincos na carroceria, faróis pontiagudos, grade hexagonal mais agressiva que no ix35 (mas este vai adotá-la em breve) e lanternas horizontais. O interior também tem o visual da marca, com efeito de duplo cockpit, as saídas de ar verticais inclinadas e instrumentos individuais. Claro que possui muito mais requinte, como detalhes em madeira no painel.


O pacote de equipamentos de segurança inclui, desde a versão básica, freios com ABS com EBD, controle de frenagem em curvas e em descidas, airbags frontais, laterais dianteiros e tipo cortina, sensores de chuva, faróis e estacionamento, distribuidor eletrônico de frenagem e controles de tração e estabilidade. Já a lista de itens de conforto agrega ar-condicionado digital de duas zonas, sistema multimídia com MP3, conectividade Bluetooth, câmera de ré e navegador GPS, freio de mão eletrônico, faróis com lâmpadas de xenônio e bancos dianteiros com ajuste elétrico e memória (neste caso apenas para o motorista). A versão de sete lugares tem teto solar elétrico panorâmico e revestimento dos bancos e do volante em couro.


O espaço interno é excelente. O banco de trás desliza para a frente e tem encosto reclinável e rebatível em proporção 60/40, cortina retrátil nas janelas laterais, dois níveis de aquecimento e saída do ar condicionado. O porta-malas tem capacidade para 534 litros com cinco lugares.


Apesar de repleto de equipamentos, o Santa Fe não terá vida fácil no mercado brasileiro. Com apenas duas opções de cores (preto e prata, mania da importadora Caoa), terá que enfrentar a concorrência do Chevrolet Trailblazer (R$ 133.000 com motor V6 e R$ 153.490 com diesel), Toyota Hilux SW4 (R$ 115.600 a versão flex de cinco lugares e R$ 182.820 a diesel de sete lugares), Jeep Grand Cherokee (R$ 159.900 e R$ 179.900), Mitsubishi Pajero Dakar (R$ 137.990 e R$ 159.990) e os modelos menores de marcas prestigiadas como o Land Rover Freelander (R$ 152.000), Audi Q3 (R$ 149.900) e Volvo XC60 (R$ 135.900 e R$ 154.900).


Este novo Hyundai Santa Fe, que será fabricado em Anápolis (GO), no mais tardar, no ano que vem, é a sua terceira geração. A primeira foi importada para o Brasil a partir de 2001. A segunda foi lançada aqui em 2006. 


A História do Santa Fe em fotos

1a Geração - 2001 a 2006



2a Geração - 2006 a 2013