TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO 


No Japão, o Honda Fit foi lançado em 2001. No Brasil, entretanto, a divulgação das imagens da sua terceira geração não deixa de ser um presente de aniversário pelos 10 anos do lançamento do monovolume compacto por aqui (contarei a história dele no próximo post), onde deve chegar no final do ano que vem. 


O novo Fit (modelo 2015 para nós) - que começa a ser vendido no mercado japonês em setembro e será exposto no Salão de Tóquio em novembro - manteve o conceito de carroceria conhecido das duas gerações anteriores. Mas mudou radicalmente em detalhes como a dianteira, que trocou os faróis triangulares por um conjunto ótico horizontal e uma cobertura cinza (preta na versão esportiva) na grade, que quebra a harmonia do estilo. Na lateral há vincos mais profundos e o recorte da área envidraçada ficou mais anguloso. 


Se a frente e a lateral dão o toque esportivo, a traseira é o ângulo chique do novo Fit. Com quinas em seu volume e quase enterradas na lateral, as lanternas ganharam, pela primeira vez, um refletor cercando o vidro. A tampa do porta-malas recebeu um friso cromado, acima da placa, que ocupa toda a sua largura. 


O interior ganhou mais plástico no acabamento das portas. O painel parece ter sido desenhado pela rival Toyota, por causa dos cantos vivos e das formas horizontais. Os botões praticamente foram extintos em favor dos comandos por toque na tela multimídia e até no controle do ar condicionado, ambos voltados para o motorista. O quadro de instrumentos é diferenciado entre as versões a gasolina e híbrida. Nesta, o velocímetro é mais iluminado e há outros dois displays de informações. Os Fit a gasolina tem velocímetro, conta-giros e tela redonda para o computador de bordo. No cantinho do motorista, entre a porta e o volante, há duas saídas de ar, um porta-copos e o botão do sistema de gerenciamento de consumo Econ. O espaço interno continua amplo com o assoalho plano. A capacidade do porta-malas, porém, ainda não foi divulgada. 





Interior do Hybrid

Quadro de instrumentos do Hybrid

Como já foi dito no parágrafo anterior o novo Fit continua tendo uma versão híbrida. Associa um motor movido a gasolina 1.5 i-VTEC com um elétrico, que na nova geração ficou mais potente e autônomo, podendo até ser usado exclusivamente. O consumo chega a 36,4 km/litro. O câmbio é um automatizado de dupla embreagem e sete velocidades. A versão básica tem motor 1.3 de 100 cavalos e câmbio CVT. A intermediária é a esportiva RS, com o mesmo 1.5 i-VTEC do Hybrid que tem 132 cavalos e câmbio manual de seis marchas. No Brasil, os motores continuarão sendo o 1.4 e o 1.5 Flex. 



A plataforma do novo Fit ainda dará origem ao sedã sucessor do City (que não é o Crider, lançado na China) e um utilitário esportivo, cujas formas foram antecipadas no já apresentado Urban Concept, que, aliás, inspirou o conceito do painel do novo Honda Fit. Ambos também deverão chegar ao nosso país.