TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO


Depois de duas presenças seguidas na seção Em Breve no Brasil com o SUV Koleos e a picape Alaskan, a Renault volta ao seu devido lugar, na Baba, Brasil!, com o Mégane Sedan. Como a marca francesa tem priorizado os populares da Dacia e investirá nas picapes e SUVs, tão cedo não veremos o sucessor do Fluence no país.



As fotos dispensam descrições da grade, faróis e lanternas traseiras. Todos seguem o padrão Renault recente. Há de se comentar apenas a boa junção do terceiro volume com o resto da carroceria. O teto cai arredondado e inclinado, ao contrário do que sugeria as projeções, que o deixavam muito parecido com o finado Nissan Tiida Sedan, e a área do porta-malas é curta, com a tampa saliente, simulando um aerofólio. Mesmo assim, a capacidade é de 508 litros. O teto de vidro completa o charme moderno da nova geração.


O interior também tem o layout uniformizado da marca, com o painel de saídas de ar verticais (trapezoidais no caso do Mégane) cercando a tela multimídia de 8,7 polegadas vertical do sistema RLink2. A cobertura desta parte central se estende até o quadro de instrumentos, também com tela digital redonda, de 7 polegadas.


O Mégane Sedan ou 4 Portas ou até mesmo Grand Coupe, como será conhecido em alguns países na Europa, tem a mais 2 cm de comprimento e largura em relação ao hatch (que é considerado 5 portas lá). Logo o Sedan tem 4,38m e 1,83m respectivamente. A distância entre-eixos do Mégane Hatch é de 2,67m e a altura, 1,45m. Será fabricado na Turquia, país europeu que mais adora os três volumes (lembra que o Clio Sedan nasceu lá em 2000?).


Além de evoluir em estilo, o Mégane Sedan deu um grande salto em tecnologia com a adoção de itens de segurança como assistente de manutenção de faixa, assistente de ponto cego, piloto automático adaptativo, sistema Multi-Sense com cinco modos de condução, frenagem autônoma e Park Assist. Em relação aos itens de conveniência, destaque para o head up display e a abertura do porta-malas com o pé. 

Os motores são bem eficientes e de baixa cilindrada: a gasolina tem o 0.9 SCE de 115 cv com câmbio manual ou CVT, além do 1.2 TCe de 130 cv com opção manual de seis marchas ou EDC de sete marchas. Há três opções diesel: 1.5 dCi de 90 cv, 1.5 dCi de 110 cv e 1.6 dCi com 130 cv. Apenas a versão de 110 cv tem opção de câmbio EDC com seis marchas, as demais são manuais de seis velocidades.

Mesmo se vier para cá, o novo Mégane Sedan, provavelmente, chegará desfalcado desses equipamentos e motores. E nós orgulhosos pelo Fluence ser o único Renault de primeira linha à venda no Brasil.